"Toledot" da criação

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Introdução.

No século 18, um autor liberal chamado Jean Astruc, escreveu um livro que analisava as fontes literárias do Livro de Gênesis.
Esse autor observou que no texto hebraico que Deus é designado por dois nomes diferentes, "elohim" (Cap.1), "Jeová" (Cap. 2).
Ele concluiu que, a razão pela qual Deus foi designado por dois nomes, é porque existiram mais de uma fonte literária no Livro de Gênesis.
Mas tarde o seu pensamento ganhou asas, e a teoria de diversas fontes encontrou força e cresceu.
E ficou conhecida como J,E, D e P.
E estes mesmos teólogos liberais, por muitos anos argumentaram que e 2 representam relatos diferentes e até contraditórios da criação.
É difícil dizer em que ponto essa visão liberal se originou, mas estava em andamento na época da monumental obra de Jean Astruc sobre as fontes literárias de Gênesis, publicada em 1753. Ele observou que “no texto hebraico de Gênesis, Deus é designado por dois nomes diferentes. O primeiro é Elohim.… O outro é Jeová ”, e ele explicou isso argumentando que o material que continha esses nomes vinha de duas (ou mais) fontes. Como o nome usado por Deus em é Elohim e o nome Jeová foi introduzido no capítulo 2, seguiu-se que estes tinham origens diferentes e representavam pontos de vista diferentes.
Hoje, as teorias da fonte do Gênesis são consideravelmente mais elaboradas, mas a idéia é a mesma.
Hoje, as teorias da fonte do Gênesis são consideravelmente mais elaboradas, mas a idéia é a mesma. Os estudiosos falam de quatro tipos de documentos, processos ou escolas por trás de nossos textos atuais. Existem documentos que contêm os nomes Jeová ou Elohim. Eles são designados J e E, respectivamente. Há um documento ou processo sacerdotal designado P. Finalmente, há uma fonte atribuível a uma escola Deuteronômica ou D. Argumenta-se que é um documento sacerdotal e, portanto, reflete a perspectiva dessa escola, enquanto o segundo capítulo é uma combinação de um texto de Jeová e Elohim e, consequentemente, reflete as perspectivas desses documentos.
No entanto, a própria Escritura se encarregou de nos conceder a resposta para estas questões.
Em primeiro luga, é óbvio que a existência de dois nomes para Deus não compõe uma evidência que foram duas pessoas que escreveram.
O próprio Senhor Jesus, e o NT atribuiu a Moisés unicamente a escrita do Pentateuco.
Além disso, estudiosos já reconhecem que uma única pena escreveu Gênesis, e o pentateuco.
Por que usou dois nomes, de Deus?
Moisés é utilizou dois nomes tem um propósito, revelar o carater de Deus para o Seu povo, era para que o povo pudesse conhecê-Lo melhor:
Elohim, usado no cap.1, revela Deus como todo poderoso, forte e Criador.
poderoso, forte e Criador..
Yawe, Nome Deus é mais pessoal, (Esse nome está ligado ao diálogo com Moisés).
Esse Deus, é o Deus que Salva, que faz alianças e cumpre suas alianças.
Então, existem duas contas da criação? o que temos no cap. 2?não.
Existem duas contas da criação? Cristo era ingênuo, ou estamos enganados ao pensar que ele se apegava a uma autoria?
cap. 2 é uma elaboração temática dos principais recursos encontrados em 1: 1–2: 3.
A palavra "geração", é "toledot".
a descrição da criação acaba no cap. 2. 1-3.
O cap. 2. 4 narram a mesma história do cap. 1, com algumas ênfases.
Na realidade, nós temos temos uma mudança de foco, onde o autor sai do "geral" e ele pretende nos coonceder agora uma visão mais específico.
E o propósito do cap. 2, é da ênfase a criação do homem.
capítulo 2 retoma a tese de bênção para a humanidade já introduzida (1: 26–28) e enfatiza dois fatos importantes:
relatando a família e o ambiente do primeiro homem.
contam a mesma história.

1. A preparação de um ambiente (v. 5-7).

Como entender o verso 5?

" Não havia ainda nenhuma planta (arbusto ) do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo () havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.
5Não havia ainda nenhuma planta do campo na terra, pois ainda nenhuma erva do campo havia brotado; porque o Senhor Deus não fizera chover sobre a terra, e também não havia homem para lavrar o solo.
Vamos lembrar antes de mais nada que o propósito dessa seção (toledot) é mostrar a condição de todas as coisas antes da queda.
É preciso ter em mente que esse capítulo é melhor compreendido
Essas não são plantas do terceiro dia da criação, mas plantas pós queda (cf. 3.18, 3.23).
A palavra planta significa iliteralmente "arbusto (v. 3.18, 23).
A palavra erva do campo é literalmente "planta", e é uma referência as plantas que precisam ser trabalhadas para o cultivo, está relacionado a dieta. (3. 18-20)
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